4 motivos para treinar ouvindo música

Pode ser um ritmo estimulante ou simplesmente um som ambiente, mas ela não falta na rotina de quem treina. Mais do que embalar os exercícios, ela traz inúmeros benefícios durante o treino.
De acordo com estudos recentes da Brunel University de Londres, a música melhora o desempenho do atleta em até 15%.
Para se ter uma ideia, o efeito da música na prática de exercícios físicos é comparado ao efeito de medicamentos que otimizam a performance.
Quer saber outros bons motivos para não abrir mão da playlist na hora de treinar? Confira!

A música eleva os níveis de prazer durante o exercício

Ao ouvir música durante o treino, o corpo libera uma quantidade menor de hormônios relacionados ao estresse. Em contrapartida, são liberados mais hormônios de prazer, criando a sensação de que o tempo está passando mais rápido.
É como se o atleta treinasse intensamente, sem sentir. A música durante o treino distorce a noção de tempo, deixa o atleta mais confiante e afasta os pensamentos negativos.
Os especialistas chamam o conjunto desses sintomas de estado de flutuação causado pela música. Quando atinge esse estágio, o atleta recebe os melhores efeitos que a música pode proporcionar: aumento de  vigor,

  • sensação de felicidade
  • ânimo elevado,
  • menos emoções negativas como depressão, tensão, raiva e cansaço.  

Escutar música diminui a percepção de dor e fadiga

A música favorece o sistema hormonal, e isso não se limita aos hormônios do prazer.
Segundo especialistas, ouvir música no decorrer do treino diminui a percepção da fadiga e da dor, de modo que o organismo passe a produzir uma menor quantidade de hormônios catabólicos.
O corpo contém hormônios catabólicos e anabólicos. Quanto o catabolismo se sobrepõe ao anabolismo, o balanço metabólico é negativo.
Em outras palavras, isso prejudica os resultados dos exercícios, especialmente os praticados pelos adeptos da musculação.
A música é uma forte aliada para combater esse problema!

A música é estimulante

O exercício por si só estimula o sistema hormonal e o trabalho dos neurotransmissores no cérebro, incluindo a criação de conexões interneurais.
A música age nesse contexto, com a habilidade de organizar a resposta para esse estímulo. O resultado disso são passadas mais largas, vontade de chegar ao objetivo e gana para continuar treinando.
A música leva o atleta mais longe sem que ele perceba.
Para ser estimulante, a música deve ter um ritmo forte e marcante, preferencialmente entre 120 e 150 batidas por minuto. Só assim a canção consegue evocar sentimentos que o atleta necessita no treino, como garra e disposição.

Quem ouve música enquanto treina fica mais resistente

Segundo Costas Karageorghis, treinador e pesquisador que liderou as pesquisas da Brunel University de Londres, seleções musicais de pop e rock aumentam potencialmente (15%) a resistência dos corredores.
Os testes feitos com voluntários revelaram ainda que a utilização dos fones de ouvido durante o treino ajuda os atletas a suportarem treinos mais pesados, mesmo que estejam apresentando sinais de exaustão física.
A música aumenta a resistência física graças à sincronização dos movimentos do atleta com a batida da canção.
Em 1902, pesquisadores descobriram a tendência natural que os homens possuem em coordenar os movimentos com o ritmo de determinada música.
Mas somente há poucos anos que os cientistas chegaram à conclusão de que quem pedala de forma sincrônica com uma música, necessita de 7% menos de oxigênio do que quem pedala aleatoriamente.
A música tem o poder de dar um gás em qualquer rotina de exercícios, pois faz o tempo passar mais rápido, diminui a percepção do cansaço e ainda melhora o humor.
Você sabia que a música era tão poderosa assim?
Quais são as suas preferidas na hora de treinar ou praticar algum esporte?
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