A pressão arterial tende a subir em todas as formas de exercício físico.

Nos exercícios contínuos, a tendência é a elevação da pressão sistólica e a queda ou manutenção da diastólica. Nos exercícios resistidos, a pressão sistólica aumenta em picos no começo da contração concêntrica e pode atingir valores perigosos para grupos de risco cardiovascular nas contrações lentas em apneia. Os exercícios físicos podem promover a redução da pressão arterial diminuindo a sensibilidade dos vasos sanguíneos à vasopressina, como também reduzir a resistência periférica através da redução do peso corporal, diminuindo a pressão arterial.

Os exercícios cíclicos elevam a pressão arterial mais que os exercícios resistidos. Esse fato pode ser justificado por meio de uma maior quantidade de músculos atuantes durante cada período de tempo. Por outro lado, durante os exercícios resistidos, a pressão arterial diastólica tende a aumentar, sendo um dos fatores que explica a menor incidência de intercorrências arrítmicas e isquêmicas em coronarianos se comparada a exercícios aeróbios.
O aumento da pressão arterial diastólica durante os exercícios resistidos garante maior fluxo coronariano. A boa tolerância cardiovascular dos exercícios resistidos com grau de esforço submáximo é explicada pela menor frequência cardíaca, que traduz menor trabalho do coração, em relação a exercícios aeróbios.
A relação pressão diastólica/duplo-produto tem sido considerada um bom indicativo da relação oferta/demanda de oxigênio para o miocárdio e é francamente favorável aos exercícios resistidos em relação aos exercícios aeróbios quando levamos em consideração o peso na musculação ou a velocidade na esteira.
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